O início d ano lectivo 2025/2026 em Angola tem sido marcado por desafios antigos que persistem como, a falta de equipamentos, más condições de infraestrutura e as dificuldades no acesso às matrículas.
O presidente do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), Francisco Teixeira, chamou atenção para a falta de equipamentos, más condições de infraestrutura e as dificuldades no acesso às matrículas, observando que ainda há escolas com apenas 30 vagas disponíveis e mais de nove milhões de crianças fora do sistema de ensino.
Em visitas a escolas nas províncias de Malanje, Benguela e Huambo, o dirigente relatou a falta de carteiras, casas de banho funcionais e água potável, além da escassez de professores e materiais didáticos. Segundo ele, o novo ano letivo começa “com os mesmos problemas de há mais de cinco anos”, o que torna difícil garantir uma educação de qualidade para todos.
O Governo, por sua vez, reconhece os desafios, mas destaca alguns avanços. A ministra Maria do Rosário Bragança informou que o país conta agora com 9,7 milhões de alunos matriculados e mais de 130 mil salas de aula, além de iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Projeto Aprendizagem em Idade Certa e o Projeto Escola Digital, que buscam melhorar o ensino e ampliar o acesso.
Apesar dessas ações, a realidade de muitas escolas continua marcada pela “pobreza de aprendizagem”, pela falta de infraestrutura e pelo défice de professores. É nesse contexto que as escolas comunitárias assumem um papel essencial, ajudando a preencher as lacunas deixadas pelo sistema público e garantindo que mais crianças tenham acesso à educação.
O Projecto Embo é uma destas iniciativas, que acredita na educação como ferramenta de transformação social. Com base na participação das famílias e na valorização da cultura local, oferece um espaço de aprendizagem inclusivo, criativo e solidário. Através de actividades pedagógicas, artísticas e comunitárias, contribui para reduzir a exclusão escolar e fortalecer os laços entre escola e comunidade.
O fortalecimento da educação em Angola depende da união entre governo, sociedade civil e escolas comunitárias. Iniciativas como o Projecto Embo mostram que, quando a comunidade se envolve, é possível construir caminhos reais para uma educação mais justa, acessível e transformadora.
“Junte-se ao Projecto Embo e ajude-nos a construir uma educação mais justa, inclusiva e transformadora para todas as crianças angolanas.”
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